12/11/2019

GANANCIA DOENÇA DA ALMA

Confiança nas riquezas, uma insensatez:
Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha segurança; se me alegrei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcançado muito; também isto seria pecado para ser punido pelos juízes, pois eu teria sido infiel a Deus que está lá em cima. Aqui está o homem que rejeitou a Deus como sua fortaleza, mas confiou na abundancia das suas riquezas, e se fortaleceu na sua perversidade. Os bens do rico são a sua cidade fortificada; é como uma muralha na sua imaginação. Os discípulos se admiraram destas palavras. Mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! Então direi a minha alma: Alma, tens guardado muitos bens para muitos anos. Descansa, come, bebe e alegre-se. Deus, porém, lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma. Então o que tens preparado, para quem ficará? Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos Jó 31.24-25,28; Sl 52.7; Pv 11.28; 18.11; Mc 10.24; Lc 12.19-20; 1Tm 6.17. Pois não há dinheiro que pague a vida de alguém. Por mais dinheiro que uma pessoa tenha, isso não garante que ela nunca vá morrer, que ela vá viver para sempre Todo mundo vê que até os sábios morrem, e morrem também os tolos e os ignorantes. E todos deixam as suas riquezas para outros. As suas sepulturas são os seus lares perpétuos, onde eles ficam para sempre, ainda que tenham possuído muitas terras. O ser humano, por mais importante que seja, não pode escapar da morte; como os animais morrem, ele também morre Sl 49.7-12. Ninguém lembra para sempre dos sábios, como ninguém lembra dos tolos. No futuro todos nós seremos esquecidos. Todos morreremos, tanto os sábios como os tolos. Por isso, a vida começou a não valer nada para mim; ela só me havia trazido aborrecimentos. Tudo havia sido ilusão; eu apenas havia corrido atrás do vento. Eu tenho visto tudo o que se faz neste mundo e digo: tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento Ec 2.16-17; 1.14. Correr atrás do vento. Isto é, procurar atingir um resultado que é impossível alcançar. Ninguém lembra do que aconteceu no passado; quem vier depois das coisas que vão acontecer no futuro também não vai lembrar delas. Assim, procurei descobrir o que é o conhecimento e a sabedoria, o que é a tolice e a falta de juízo. Mas descobri que isso é o mesmo que correr atrás do vento Ec 1.11,17. Veja um homem que não pedia a Deus que o protegesse. Ele só confiava na sua grande riqueza e procurava segurança na sua própria maldade Sl 52.7. Aquele que confia nas suas riquezas cairá, porém os honestos prosperarão como as folhagens. O rico pensa que a sua riqueza o protege como as muralhas altas e fortes em volta de uma cidade.

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