A PERDA DA ARCA

A glória saiu de Israel, pois a arca de Deus foi tomada
a pelos nossos inimigos (1 Sm 4.22). A perda da arca não era sinal de fraqueza de Deus, mas castigo pelo pecado do povo (Sl 78.56-64). Perdeu-se o sinal da presença de Deus, mas o poder de Deus não tinha acabado. Para a nora de Eli a pior coisa foi a perda da arca. A glória de Deus havia saído de Israel, e, por isso, ela deu ao seu bebê o nome de Icabô, explicando: "A glória saiu de Israel." Eli e os seus filhos eram descendentes de Arão e do seu bisavô Lévi,  filho de Jacó  (Êx 6.16-20). Somente os descendentes de Arão podiam ser sacerdotes (Êx 28.1-4); os outros descendentes de Lévi, os levitas, eram os seus auxiliares. Deus vai deixar que um dos descendentes de Eli viva; os outros morrerão. Esse descendente foi Abietar.  E Deus prometeu também que escolheria para si mesmo um sacerdote. Provavelmente, esse sacerdote tenha sido Zadoque, descendente de Eli, que foi escolhido pelo rei Salomão. Quem era os inimigos de Israel? Era os filisteus que foram os grandes inimigos dos israelitas (Jz 15--16; 1 Sm 14; 17; 31). Eles viviam em cinco cidades, não longe da Costa do mar Mediterrâneo  ( 1 Sm 6.17). Afeca um povoado que ficava na região norte do território dos filisteus; era um importante centro militar junto a estrada que ia desde o Egito até a Síria. Os filisteus tomam a arca da aliança. Que era um sinal da presença de Deus no meio de seu povo ( Sl 78.61). Portanto, quando os filisteus levaram embora a arca da aliança, os israelitas sofrem a pior derrota que se podia imaginar. Os líderes o texto hebraico traz "ós anciãos." Trata-se de homens de mais idade, chefes de familia, que eram respeitados como líderes e gozavam de prestígio entre os israelitas. Para Eli, a pior coisa não foi a morte dos seus dois filhos,  mas a notícia de que os filisteus havia tomado a arca de Deus.Eli estava sentado numa cadeira, perto da estrada, esperando. Ele estava muito preocupado com a arca da aliança. Quando um homem seu a notícia, toda a gente da cidade ficou apavorada e começou a chorar bem alto. Eli ouviu os gritos e perguntou: Que barulho é esse? O homem correu para contar a notícia a Eli. Que estava com noventa e oito anos e completamente cego. O homem disse: Eu fugi da batalha correndo de lá até aqui. O que aconteceu, meu filho? Perguntou Eli. O povo de Israel fugiu dos filisteus! Respondeu o mensageiro. Foi terrível  a derrota para nós além de tudo, os seus filhos Hofni e Fineias foram mortos, e os filisteus tomaram a arca da aliança. Quando ouviu falar na arca, Eli caiu da cadeira para trás, perto do portão da cidade. Ele estava muito velho e gordo. Por isso, quando caiu, quebrou o pescoço e morreu. Eli foi o líder do povo de Israel quarenta anos (1Sm 4.12-18).

DAVI FICOU EM CASA

O salmo 51 é uma oração de confissão e
súplica. Ó Senhor Deus, tenho tantos inimigos! São muitos os que viram contra mim! (Sl 3.1), de um homem que pecou gravemente e que sente no corpo e no espírito o peso da sua culpa. Feliz.A pessoa que é perdoada dos seus pecados sente a paz de Deus que é a primeira condição para se ter a felicidade (Sl 1.1). Perdoa. São usados três verbospara dizer o que Deus faz com os pecados, ele perdoa, quer dizer "levar para longe" ele apaga, palavra que traduz o hebraico "cobre" aquilo que não deve ser visto, e ele não acusa. Assim, O perdão consiste em jogar longe o fardo do pecado, em apagar a mancha que ele deixa e em ser a pessoa declarada não culpada pelo juiz, que é Deus (Sl 32.1). Falsidade, mentira, hipocrisia, engano, pois eles nunca dizem a verdade e mentem, fazendo juramentos falsos (Sl 144.8). Davi fez um pedido de perdão e confissão de pecados, pedido de renovação do espirito e do corpo, a promessa de adorar a Deus e de lhe oferecer sacrificio aceitável, oração em favor de Jerusalém. Os dois pecados de Davi adúltero com Bate-Seba e a morte de Urias viriam a ter consequências terríveis. Por um momento, no entanto, tudo estava calmo, pois só Joabe, sobrinho e comandante do exército de Davi, ficou sabendo o que, de fato, aconteceu com Urias. Porém o último versículo do capítulo prevê o castigo inevitável: Mas o Senhor não gostou do que Davi tinha feito (2 Sm 11.27).

O PERDÃO

Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: Senhor,
quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peça contra mim? Sete vezes? Não! Respondeu Jesus. Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes (Mt 19.21-22). E Jesus terminou dizendo: É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão (v.35). Quando Deus perdoa o pecador arrependido, isso se reflete na convivência dos irmãos na fé. Receber o perdão de Deus e perdoar os outros são duas coisas que sempre andam lado a lado. Isso aparece também na oração que Jesus ensinou a seus discípulos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês (Mt 6.12,14-15). Setenta vezes sete: Seja como for, se o meu irmao que peca contra mim. Pedro volta ao assunto que foi tratado em (Mt 18.15). Se o seu irmão pecar. contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa. Pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Jesus está dizendo que não há nenum limite quando se trata de perdoar o irmão que se arrepende. Jesus não está colocando um limite para o perdão. Ao contrário, quer dizer que sempre devemos estar prontos a perdoar, assim como Deus perdoa, sem limite, todos os que se arrependem dos seus pecados (Lc 17.4). Se são mortas sete pessoas para pagar pela morte de Caim, então, se alguém me matar, serão mortas setenta e sete pessoas da família do assassino ( Gn 4.24). Mas o Senhor respondeu: Isso não vai acontecer. Pois, se alguém matar você, serão mortas sete pessoas da família dele, como vingança Em seguida o Senhor pôs um sinal em Caim para que, se alguém o encontrasse, não o matasse. Um sinal. Não se diz que sinal era esse nem onde foi colocado. Mas é um sinal de proteção, não de maldição. Faça um sinal na testa (Ez 9.4), esse sinal lembra o sinal feito nos batentes das portas, quando o povo ainda estava no Egito. A diferença é  que, agora, não são mais famílias inteiras que são protegidas, pois a responsabilidade é individual. O sinal na testa volta em (Ap 7.3). Marquemos com o sinete a testa dos servos do nosso Deus, a marca do sinete mostra que pertencem a Deus. (v.15). Isso dá a idéia de algo sem limites. Mostra o aumento da violência que resulta de uma vida sem Deus.

A PROVA

Moisés disse: agora eu vou fazer chover do céu pão para vocês. E o povo deverá sair, e cada um deverá juntar uma porção que dê para um dia. Assim eu os porei a prova para saber se eles vão obedecer as minhas ordens (Gn 16.4). O povo de Israel começa a reclamar contra Moisés e Arão. Por que vocês nós trouxe para morrermos aqui no deserto? Está queixa dos israelitas contra Deus e contra Moisés vai se repeti muitas vezes. Desta vez, e por falta de comida. Dando-lhes o maná e as codornas, Deus procura ensinar ao seu povo que precisam confiar nele, e ele lhes dará comida. Jesus falou sobre o verdadeiro pão da vida, dado por Deus (Jo 6.31-35), e o apóstolo Paulo fez referência a comida espiritual que os israelitas comeram (1 Co 10.3). Todos precisam não somente de comida, mas também da palavra de Deus (Dt 8.3; Mt 4.4). Moisés respondeu: Deus só que pôr vocês a prova. Ele quer que vocês continuem a temê-lo afim de que não pequem ( Êx 20.20). Deus pôs Abraão a prova, e Abraão se revela um homem de fé  ( Hb 11.17-19), disposto a sacrificar o seu único filho amado. Este acontecimento também mostra que Deus não quer que crianças sejam oferecidas em sacrifício, como era feito por alguns povos daquele tempo. O rei de Moabe percebeu que estava perdendo a batalha. Então tentou forçar passagem através das linhas inimigas afim de fugir para perto do rei da Síria. Mas não conseguiu, então pegou o seu filho mais velho, que iria ficar no lugar dele como rei, e o ofereceu em sacrifício ao deus de Moabe, mas muralhas da cidade. Os israelitas ficaram apavorados e por isso saíram dali e voltaram para o seu país (2 Rs 3.26-27). Isaías diz: eu choro por causa de Moabe. O seu povo fugiu até Zoar e Eglate-Selisia. Alguns, chorando, vão subindo até Luite; outros, gritando de dor, fogem para Horonaim ( 15.5). Moabe ficava a leste do Rio Jordão, na região que fica mais ao sul, e era um dos vizinhos com quem o povo de Israel sempre teve relacionamento um pouco difíceis. Não se sabe bem quando teria acontecido o que aqui está escrito. Depois dessa invasão, parece que Moabe deixou de existir como nação independente. O tema da destruição de Moabe ( vs.1-9).

REI DA PAZ

De acordo com a profecia de Zacarias, que diz: O povo de Sião é convidado
a se alegre-se, pois o rei deles está chegando. Esse futuro rei de Israel seria bem diferente dos outros reis (Zc 9.9). Moradores de Jerusalém, cantem de alegria, pois eu virei morar com vocês  (2.10). Este rei é humilde e vem montado num jumento, num jumentinho. Ele é o rei messiânico, onde as nações  lhe trarão presentes, os povos lhe obedecerão (Gn 49.10). Mas ele vem em paz e não para fazer guerra. Ele fará com que as nações vivam em paz; e o seu reino irá de um mar a outro, desde o rio Eufrates até os fins da terra (Zc 9.10). Um rei guerreiro viria montado num cavalo para a batalha, mas quem dá a Vitória é Deus (Pv. 21.31). Jesus entra em Jerusalém como rei da paz. Na cidade, ele começa a agir com autoridade de rei. O Messias entra no pátio do Templo e o purifica, cumprindo assim a profecia de Malaquias diz: E o Senhor a quem vocês estão procurando vai chegar de repente ao seu Templo. E está chegando o mensageiro que vocês esperam, mas quem poderá aguentar o dia em que ele vier? Quem ficará firme quando ele aparecer? Pois ele virá como fogo, para nos purificar, será como o sabão, para nos lavar. Ele se aceitará para purificar os sacerdotes, os descendentes de Lévi, como quem purifica é refina a prata e o ouro no fogo (Ml 3.1-4). No pátio dos não judeus DE vendiam os animais e as pombas que seriam oferecidos em sacrifício a Deus. Está venda era feita para ajudar os judeus que vinham de longe e não podiam levar os animais para o sacrifício. Ali se trocavam o dinheiro que eram moedas estrangeiras e precisavam ser trocadas por moedas próprias para pagamento do imposto do Templo. Todo homem israelita precisava, uma vez por ano, pagar um imposto para ajudar na manutenção do Templo. A pessoa que for contida deverá pagar a quantia de prata exigida, pesada de acordo com a tabela oficial. Esse pagamento é para mim, o Senhor (Êx 30.13). No tempo de Jesus, essa quantia era mais ou menos o que se pagava a um trabalhador rural por dois dias de serviço. Os cidadãos não precisam pagar. O Reino dos Céu pois esta aqui o mais importante do que o Templo, (Mt 12.6). Mas, nós não queremos ofender  os líderes religiosos. Jesus disse vai Pedro pescar, joga o anzol e puxe o primeiro peixe que você fiscar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Vá e pegue com ela o meu imposto e o seu.